A quem criticar a minha viagem, emprestarei os meus sapatos;
A quem duvidar da minha fidelidade, lhe pousarei as mãos no rosto;
A quem não me ouvir o que grito, lhe olharei por dentro dos olhos;
A quem contestar os meus pensamentos, lhe emprestarei a roupa que levarei vestido.
Se for devastador, que seja eterno;
Se for demolidor, que abane as fundações;
Se for avassalador, que me sintam o bater do sangue enquanto encharca o coração.
Gritaram que era amor como nunca tinha sido;
Sufocaram de agonia de tantas promessas por realizar;
Trataram de fazer parecer o que era por si só nunca antes realizado ou experimentado.
Entretanto aproximaram-se da minha sombra e essa era quente;
Quando chovia copiosamente, as gotas evaporavam-se a meio caminho;
Ameaçava fazer tornados e tempestades onde o vento alguma vez se sentiu;
Mas quando os trovões e os relâmpagos ribombavam, aí sim, alguém disse, se é para ser tudo assim, então que seja no teu colo.
E ele aprendeu a amar...
Sem comentários:
Enviar um comentário