Subjaz meu corpo perscrutando do que da carne sobra, o espírito que sobrevoa e revive pela efémera ascensão,
Acontece a paz na separação do sólido imóvel, alimento último do húmus da vaporização do saber e do sensível que agora esfuma ao tocar a copa das árvores.
Resulta impaciente,
O incómodo da contradição,
O peso das ossadas desprendidas da carne pútrida, é valorizada pela sua existência degradada, no detrimento da imensidão do saber e poder de razão acumulada em vida.
De que vale a complexidade e substância do saber, se este desaproveitado nem às terras lodosas junta fértil que incremente vida renovada à natureza mãe inicial.
No momento em que tombou, sentiu que a massa corpórea que dava razão à sinalização da finitude da vida; seria a consumação do substantivo presente e de ligação pela consciência do derramado sumo fértil, e o saber de uma vida, o adjectivo findo não transmissível.
Até os ignorantes do saber são tão úteis quanto os doutos das referências da humanidade.
Assim o morto pode tombar e sentir-se útil,
Por via das dúvidas, se levante a lápide graciosa, alguém que se lhe lembre de esculpir o adjectivo.
Aqui jaz, fulano de tal, morreu e em vida produziu saber que na hora final não se lhe aproveitou saber guardar numa cápsula do tempo.
Sem comentários:
Enviar um comentário